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“Evangelho de 11 de Abril de 2025: Reflexão Espiritual sobre as Obras de Deus em Nossa Vida

Liturgia Diária: Evangelho de Sexta-feira, 11 de Abril de 2025

Introdução

A Liturgia Diária nos oferece, a cada dia, a chance de nos conectarmos com a palavra divina. No dia 11 de abril de 2025, o Evangelho nos chama a uma reflexão profunda sobre o amor incondicional de Deus e a nossa missão de viver este amor em nossas ações diárias. Este Evangelho é um convite a reconhecer as bênçãos divinas em meio aos desafios que enfrentamos. Vamos, juntos, explorar a beleza dessa mensagem, buscando consolo e inspiração para nossas vidas.

Hoje, ao refletirmos sobre o Evangelho do dia, somos convidados a olhar para dentro de nós mesmos e reconhecer como podemos manifestar o amor de Deus nas nossas atitudes cotidianas. Este momento de oração e meditação oferece uma oportunidade única de acolher a paz que só Ele pode oferecer. Ao ler e refletir sobre esse Evangelho, vamos abrir nossos corações para os ensinamentos que ele traz e permitir que sua luz nos conduza em nossos momentos de incerteza.

Como você pode aplicar essa mensagem em sua vida diária? Neste artigo, exploraremos não só o conteúdo do Evangelho, mas também como ele pode trazer conforto, paz e direção para quem busca um relacionamento mais próximo com Deus. Permita-se ser tocado por essa Palavra e viver um momento de introspecção e renovação espiritual. Vamos juntos nessa jornada de fé e consolo.

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Leitura do Evangelho

Evangelho (Jo 10,31-42)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João

— Glória a vós, Senhor.

“Naquele tempo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. Ele lhes disse: ‘Tenho feito diante de vós muitas obras boas, da parte do Pai; por qual delas me apedrejais?’ Responderam-lhe: ‘Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque sendo homem, te fazes Deus.’ Jesus respondeu: ‘Não está escrito na vossa Lei: Eu disse: Sois deuses? Se ela chamou de deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida – e a Escritura não pode falhar – como podeis dizer que blasfemamos, eu, a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Por que me chamais de blasfemo, porque disse: Sou Filho de Deus? Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, mesmo que não me acrediteis, crede nas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu nele.’ Eles procuraram prendê-lo, mas ele se esquivou das mãos deles. Ele foi de novo para o outro lado do Jordão, para o lugar onde João antes batizava, e ficou ali. Muitos foram até ele, dizendo: ‘João não fez nenhum sinal, mas tudo quanto João disse a respeito deste, é verdade.’ E ali muitos creram nele.”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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Reflexão Espiritual Expandida

O Evangelho de hoje traz à tona uma cena de grande tensão. Jesus, diante de uma hostilidade crescente, é questionado sobre a Sua identidade divina. O que os judeus não compreendiam, e o que muitos de nós, ao longo dos tempos, ainda lutamos para entender, é que o Filho de Deus não veio apenas para ensinar, mas para revelar a natureza do Pai em Sua plenitude. As palavras de Jesus não eram meras afirmações de Sua divindade, mas um convite para que cada um de nós encontrasse um novo entendimento sobre quem é Deus e como Ele age em nosso mundo.

A situação de Jesus é um reflexo das nossas próprias lutas espirituais. Quantas vezes nos vemos diante de questionamentos internos, duvidas sobre o nosso propósito, sobre a presença de Deus em nossa vida? Assim como os judeus no evangelho, às vezes não conseguimos ver além da superfície e acabamos nos apegando às aparências ou aos nossos próprios conceitos limitados de fé. Jesus nos desafia a olhar além do superficial. Ele nos convida a ir além das palavras e a ver as obras de Deus. Ele mesmo diz: “Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, mesmo que não me acrediteis, crede nas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu nele.” (Jo 10,37-38)

Este versículo é uma chave importante para nossa reflexão. Jesus nos pede para reconhecermos Sua presença nas obras do Pai. As “obras” de que Ele fala não são apenas milagres espetaculares, mas também os pequenos gestos de amor, misericórdia e graça que vemos todos os dias, muitas vezes sem perceber. Elas estão presentes nos momentos de consolo quando precisamos, na ajuda inesperada de alguém, no perdão que nos é dado, na coragem para enfrentar desafios diários. Deus age de maneira sutil, mas constante em nossas vidas. A questão é: estamos atentos a essas “obras” ou estamos apenas esperando algo grandioso para reconhecer a ação divina?

A cada dia, somos convidados a olhar com mais atenção para as manifestações do amor de Deus. Jesus não se limita a curar os doentes ou ressuscitar os mortos. Ele também trabalha em nossos corações, nos movendo para a cura interior, para o perdão das feridas do passado e para a renovação de nossas esperanças. As “obras” de Deus são tão diversas quanto as situações da vida humana. Elas acontecem no silêncio da oração, no sustento diário de nossas famílias, na ajuda ao próximo e na paz que sentimos ao confiar plenamente no Senhor.

No entanto, é importante compreender que, assim como Jesus enfrentou a rejeição e os questionamentos, nós também, como Seus discípulos, enfrentaremos momentos de incompreensão. Muitas vezes, o caminho da fé será marcado pela solidão, pelas dúvidas e pela perseguição. Contudo, assim como Jesus, somos chamados a permanecer firmes, confiantes de que, no final, as obras de Deus em nossa vida serão evidentes para todos. Ele está conosco, mesmo nas horas de maior tribulação.

A lição que podemos tirar desse Evangelho é a de que a fé verdadeira não se baseia em grandes milagres ou demonstrações externas, mas na confiança na ação constante de Deus em nossa vida. Mesmo quando não vemos ou entendemos, Deus está trabalhando em nós e ao nosso redor. Devemos aprender a confiar, mesmo nas pequenas coisas, nas ações cotidianas. A verdadeira fé é aquela que vê Deus em tudo, desde os maiores milagres até os menores gestos de bondade.

Como podemos aplicar isso em nossas vidas? Em primeiro lugar, devemos buscar ver as “obras” de Deus todos os dias. Quando enfrentamos dificuldades, precisamos pedir a Ele que nos ajude a enxergar o que está sendo feito em nós e ao nosso redor. Em segundo lugar, devemos permitir que as “obras” de Deus se manifestem através de nós. Somos chamados a ser instrumentos de Sua paz, misericórdia e amor. Quando vivemos o Evangelho de forma autêntica, estamos colaborando com as “obras” de Deus no mundo. Cada gesto de bondade, cada palavra de consolo, cada atitude de perdão, é uma obra de Deus que reflete Sua presença no mundo.

E, por fim, devemos ter a coragem de confiar. Às vezes, os desafios podem ser tão grandes que nos sentimos tentados a duvidar da presença de Deus. No entanto, como Jesus nos ensina, mesmo que não possamos ver com clareza em todos os momentos, podemos confiar nas obras que Ele está realizando em nossas vidas, pois Ele é fiel e Seus caminhos são mais altos que os nossos.


Aplicação Pessoal

O Evangelho de hoje é uma chamada à confiança plena nas obras de Deus em nossa vida. Ao nos depararmos com dificuldades, não devemos apenas buscar respostas em palavras ou explicações, mas olhar para as obras, pequenas e grandes, que nos cercam. Devemos acreditar que, em tudo, Deus está trabalhando para o nosso bem.

A mensagem central é: não deixe que as circunstâncias do momento obscureçam a visão do que Deus já fez e continuará fazendo em sua vida. Mesmo em meio ao sofrimento ou à dúvida, Ele está lá, operando em silêncio e com amor. Devemos estar atentos e abertos a perceber e reconhecer essas obras, buscando sempre refletir esse amor através de nossas ações.


Momento de Oração

Senhor, reconhecemos que, muitas vezes, não conseguimos enxergar Suas obras em nossas vidas. Pedimos, neste momento, que nos conceda os olhos espirituais para perceber Sua ação em nós e ao nosso redor. Ajude-nos a confiar, mesmo quando não entendemos, e a permanecer firmes na fé. Que possamos ser canais de Seu amor e consolo para os outros, refletindo Sua misericórdia e bondade. Amém.

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